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http://hdl.handle.net/10314/1487
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Título: | O adolescente e a vivência da Hospitalização em serviço adulto |
Autores: | Lino, Isabel M B S |
Palavras Chave: | Adolescência Hospitalização Necessidades Humanas |
Data: | 11-Sep-2013 |
Editora: | Instituto Politécnico da Guarda |
Relatório da Série N.º: | 616-083 LIN |
Resumo: | A adolescência é um período da vida com características próprias que envolve mudanças a nível físico, cognitivo e psicossocial. É essencialmente nesta fase que a construção da identidade vai moldar a personalidade do adolescente, podendo a família e as reuniões com os grupos de pares exercer um papel fundamental e principal nas suas vidas. Apesar do adolescente possuir capacidade de pensamento concreto e abstrato, é nesta fase que há uma maior vulnerabilidade ao internamento. Os jovens vivenciam receios de perda de identidade e de controlo, alteração da imagem corporal e separação do seu grupo de pares.
Este estudo tem como tema “O adolescente e a vivência da hospitalização”, num serviço de adulto, tendo como objetivos: identificar os sentimentos vivenciados pelos adolescentes durante a hospitalização; conhecer as expetativas dos adolescentes relativamente ao internamento e identificar as necessidades sentidas durante a hospitalização. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, utilizando como técnica de recolha de dados a entrevista semiestruturada, sendo os participantes do estudo, adolescentes internados na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB).
Destacam-se como resultados deste estudo o facto dos adolescentes se sentirem bem quando hospitalizados em serviços de adulto, mas também sentirem dificuldades com a sua doença, sobretudo com as dores. É também de salientar quanto às suas expetativas, que o horário das visitas deveria ser mais alargado, que o espaço físico das enfermarias é suficiente e que se sentem bem, acompanhados de outras pessoas mais velhas. Relativamente às suas necessidades referem ter visitas tanto por parte dos familiares como dos amigos e o facto de não sentirem falta de outros objetos pessoais para além do computador ou a televisão nas enfermarias. São apontados como aspetos positivos do serviço de adulto, a simpatia e o apoio dos profissionais de saúde, a comida, o acesso à internet e a presença da família. Como aspetos negativos destacou-se o facto de não gostarem da comida, de alguns profissionais de saúde poderem ser mais atenciosos, a falta de televisão nas enfermarias e a solidão. Por último conclui-se que os adolescentes preferiam estar internados no serviço de pediatria. Com a consciência que os resultados obtidos não são generalizáveis, sugere-se uma enfermaria no serviço de Pediatria para adolescentes com criação de espaços de lazer, a reformulação do regulamento de visitas específicas aos adolescentes, nomeadamente a presença contínua dos pais e a formação dos profissionais de saúde na área da adolescência. |
URI: | http://hdl.handle.net/10314/1487 |
Aparece nas Colecções: | Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria
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