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http://hdl.handle.net/10314/2071
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Título: | Educação e República - Impacto na Biblioteca da Guarda |
Autores: | Firmino, Lúcia P C |
Palavras Chave: | Biblioteca Instrução República Cidadania |
Data: | 7-Feb-2014 |
Editora: | Instituto Politécnico da Guarda |
Relatório da Série N.º: | 371.64 FIR |
Resumo: | A biblioteca escolar, municipal ou nacional é uma gaveta aberta à memória coletiva e deve estar na vanguarda dos rumos educacionais. No período que marcou a Primeira República portuguesa, onde os interesses em termos de instrução foram validados e partilhados por vários ideólogos e políticos, a figura do bibliotecário e a instituição biblioteca remanesceram em decretos e foram preocupação de diversos governos da época. Também os novos métodos pedagógicos e didáticos de incentivo à observação e à experimentação, bem como a aula aberta a outros saberes, tais como o contacto direto com a Natureza romperam com a visão rotineira do ensino livresco, onde o magíster sabia de tudo e não podia ser contrariado. Esses métodos viriam a manifestar-se, por antagonismo, na pedagogia catequética imprimida ao ensino depois de 1926. Contudo, nas primeiras décadas do século XX, numa fase de combate histórico pela instrução do povo, custaria muito descer a elevada taxa de analfabetismo – 75,1% em 1911 que, só a partir da revolução de abril de 1974 e nos anos que se lhe seguiram pintariam com cifra inferior. Se é verdade que muito ficou por fazer em termos educativos durante a Primeira República, devido à instabilidade política, às greves, manifestações sucessivas e aos constantes atentados à bomba, também é certo que, aos poucos, a instrução das massas se foi impondo, a cidadania se foi afirmando e a nossa identidade cultural com profundas raízes históricas se foi firmando ainda que a época fosse conturbada, quase anárquica, como alguns a classificaram. |
URI: | http://hdl.handle.net/10314/2071 |
Aparece nas Colecções: | Educação e Organização de Bibliotecas Escolares
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