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http://hdl.handle.net/10314/2376
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Título: | Histórias de regressos, memórias de partidas. Imagens do eu e do outro em narrativas pós-coloniais |
Autores: | Fonseca, Ana Margarida |
Data: | Nov-2015 |
Editora: | ILCML |
Resumo: | Partir e regressar são verbos que se ligam de forma indissociável ao fim do império colonial português, descrevendo movimentos de desterritorialização que afetaram quer colonizadores quer colonizados, com diferentes estatutos no que diz respeito aos mapas de poder coloniais e pós-coloniais. A instabilidade identitária, acentuada por mudanças que, para além de espaciais, foram sobretudo de cultura e de valores, atingiu de forma profunda não apenas os que partiam/regressavam, mas também aqueles que se viam perante a inevitabilidade de acolher aqueles que ficaram conhecidos por “retornados”. A todas estas pessoas, situadas na instável fronteira entre os “nossos” e os “estranhos”, somam-se ainda os que cruzaram o Atlântico em ambos os sentidos, impulsionados por motivações de diferente natureza. Deste modo, propomo-nos refletir sobre as representações construídas nestas histórias de regressos e memórias de partidas, analisando a problemática do testemunho e da memória nas narrativas consideradas. Para tal, deter-nos-emos, por um lado, em romances publicados recentemente, como é o caso de Os Pretos de Pousaflores de Aida Flores e O Retorno de Dulce Maria Cardoso, confrontando estas vozes com a voz narrativa presente em O Esplendor de Portugal de António Lobo Antunes. |
URI: | http://hdl.handle.net/10314/2376 |
ISBN: | 978-2-87574-218-6 |
Aparece nas Colecções: | Capítulo de Livro (ESTG)
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