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Título: Práticas do ensino partilhado - O papel do especialista e do educador no caso do ensino da música ao nível do ensino pré-escolar
Autores: Santana, Helena
Santana, Rosário
Data: 2014
Resumo: Em Portugal, a formação das crianças em idade pré-escolar no ensino regular comtempla o estudo e a prática das expressões artísticas, nomeadamente a musical. Contudo, a prática da expressão musical e o estudo da música em contexto pré-escolar desenvolve-se, muitas vezes, sem o auxilio de um profissional da área. No nosso entender, a prática da coadjuvação lectiva por parte de um profissional, fomentaria a motivação e o desenvolvimento de competências musicais mais alargadas nesses alunos. Sabemos que o desenvolvimento cognitivo das crianças admite diversas fases. Determinar de que forma o comportamento das crianças se altera, e definir de que maneira as suas competências cognitivas e musicais são, ou não, dilatadas, pela presença do profissional em música em sala de aula, enquanto agente de coadjuvação lectiva, é o propósito desta investigação. A música, sendo uma atividade prática que atua sobre competências auditivas e motoras, desenvolve o individuo no seu todo. Bruner (1972) refere que no primeiro dos seus três níveis de cognição, as crianças usam os sentidos e a experimentação para conhecer o que as rodeia. Willems (1970: 18), autor de referência no que diz respeito à aprendizagem musical, menciona que “as primeiras manifestações musicais não são do domínio musical, mas ligam-se antes à educação geral infantil”. Gordon concorda com este princípio, afirmando que (2005: 3) “aquilo que a criança aprende durante XII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação 194 [os] primeiros cinco anos de vida forma os alicerces para todo o subsequente desenvolvimento educativo, que tradicionalmente começa com a entrada no pré-escolar ou o primeiro ano de escolaridade [...]”. Assim sendo, Gordon refere que na aprendizagem artística, a instrução informal presente no ensino pré-escolar, é também ela da responsabilidade dos educadores de infância dado que, e nos dias de hoje, as crianças estão cada vez mais ligadas a Instituições, em idades precoces. Perceber de que forma esta formação se constituiria uma mais valia quando prática de ensino partilhado, bem como determinar o papel do especialista e do educador em sala de aula no caso do ensino da música ao nível do ensino pré-escolar, são objectivos da nossa investigação. Para verificar a pertinência desta nossa proposta delineamos um estudo delineámos um estudo quasi-experimental, analítico, ecológico e longitudinal, onde utilizámos diversas ferramentas de obtenção de dados, que nos permitiram fundamentar, não só a nossa proposta, como as hipóteses construídas.
URI: http://hdl.handle.net/10314/2397
ISSN: 978-989-704-188-4
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