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Título: Mecanismos de Transdução de Sinais em Linfócitos
Autores: Arosa, Fernando A.
Cardoso, Elsa M.
Data: Jul-2012
Editora: Lidel - edições técnicas, lda.
Citação: Arosa FA, Cardoso EM. Mecanismos de Transdução de Sinais em Linfócitos. pp.321-342. In Arosa FA, Cardoso EM, Pacheco FC Eds. 2ª Edição. Fundamentos de Imunologia. LIDEL-Edições Técnicas, Lisboa.
Resumo: Nos diferentes tipos de linfócitos, os princípios gerais da transmissão de sinais extracelulares entre a membrana plasmática e o núcleo são idênticos em vários aspetos, envolvendo proteínas sinalizadoras, mensageiros intracelulares, assim como a ativação de fatores de transcrição. Apesar de a transdução de sinais extracelulares tanto nos linfócitos B como nos linfócitos T ser iniciada pela agregação dos respetivos recetores para o antigénio, quer o BCR quer o TCR possuem uma pequena cauda citoplasmática incapaz de transmitir sinais intracelulares para o interior da célula. Esta limitação é superada através da associação com as cadeias Igalfa/Igbeta (no caso do BCR) ou as cadeias CD3 (no caso do TCR), as quais têm caudas citoplasmáticas longas contendo sequências ricas em tirosinas (ITAM) que, uma vez fosforiladas, permitem a ligação de proteínas sinalizadoras e adaptadoras que apresentam domínios de ligação específicos (por exemplo, SH, PH) capazes de transmitir os sinais extracelulares através da ativação de substratos presentes no citosol, incluindo fatores de transcrição. Contudo, os linfócitos estão sujeitos a sinais extracelulares independentes do antigénio e resultantes da agregação de recetores ativadores (por exemplo, CD40, CD28), recetores inibidores (por exemplo, CD22, CTLA-4), recetores de citocinas (por exemplo, IL-2, IL-15), assim como recetores NK (por exemplo, KIR). Estes recetores utilizam mecanismos moleculares muito similares aos utilizados pelos recetores do antigénio para transmitir os sinais, funcionando, porém, como moduladores do sinal principal transmitido quer pelo BCR quer pelo TCR. No caso dos recetores NK, é importante salientar que podem funcionar quer como recetores que transmitem o sinal principal (por exemplo, linfócitos NK), quer como recetores moduladores do sinal principal transmitido pelo TCR (por exemplo, linfócitos NKT). Em última instância, o resultado final para o linfócito dependerá do balanço entre os sinais positivos e negativos transmitidos.
URI: http://hdl.handle.net/10314/3499
ISBN: 978-972-757-856-6
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