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Título: Atitude do Enfermeiro Relativamente à Sexualidade dos Adolescentes
Autores: Monteiro, Bruno F R P
Palavras Chave: Atitudes
Enfermeiros
Sexualidade
Adolescentes
Data: 20-Dec-2016
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 MON
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo geral conhecer as atitudes que os enfermeiros a trabalhar em Cuidados de Saúde Primários têm relativamente à sexualidade dos adolescentes. Para tal, recorreu-se a uma entrevista semiestruturada a 49 enfermeiros a exercerem em 13 Centros de Saúde da Unidade Local de Saúde da Guarda, com uma idade mínima de 21 anos e uma máxima de 54 anos, correspondendo-lhe uma idade média de 43,54 anos (±8,33 anos). Quanto ao tempo de serviço, obteve-se um tempo de serviço médio de 20,49 anos (±6,512 anos). Grosso modo, o tempo de serviço corresponde ao tempo de serviço no atual Centro de Saúde. Os resultados revelaram que os enfermeiros apresentam uma atitude muito positiva em relação às questões de sexualidade dos adolescentes. A maioria referiu que os adolescentes não abordam por vontade própria as questões afetivas ou relacionais, o que, segundo alguns entrevistados, se poderá dever ao facto de este ser um assunto que, por norma, é partilhado com os pares e não com os profissionais de saúde, ou porque os seus relacionamentos são maioritariamente esporádicos e transitórios e não efetivos. Referiram também que há falta de maturidade em questões de sexualidade por parte dos adolescentes, independentemente do sexo. A esmagadora maioria dos enfermeiros referiu que são poucos os adolescentes que procuram o Centro de Saúde por questões de índole sexual e os que o fazem são motivados pela procura de métodos contracetivos e por gravidez indesejada. Sobressaiu que o grupo etário que mais procura os serviços de saúde por problemas de índole sexual é o de adolescentes maiores de 15 e menores de 18 anos, sobretudo do sexo feminino. A maioria dos enfermeiros considera que as crenças e os valores veiculados pela sociedade influenciam a liberdade sexual dos adolescentes, bem como as fontes de informação, sobretudo a internet, levando-os a procurar mais os enfermeiros por motivos de contraceção. São de opinião de que não deve haver um estereótipo de idade para o início da vida sexual, que esta deve ter início quando o adolescente se sentir preparado, não obstante a necessidade de experimentação própria da idade. Foram unânimes ao considerarem que a maior parte das vezes os adolescentes iniciam a sua vida sexual por uma questão de pressão social e porque outros já o fizeram com idades anteriores à sua. A esmagadora maioria dos enfermeiros sente-se confortável em abordar questões de natureza sexual com os adolescentes, alegando que esta abordagem requer uma adaptação das intervenções para satisfazer as necessidades de cada adolescente. A generalidade dos enfermeiros afirmou que a promoção da saúde sexual na adolescência contribui para o bem-estar global do adolescente no presente e no futuro.
URI: http://hdl.handle.net/10314/3589
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