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Título: Relatório de Estágio Curricular - Estudo in vitro da permeabilidade intestinal e da captação intracelular de nanopartículas de ouro com potencial interesse para aplicações biomédicas e na indústria alimentar.
Autores: Rodrigues, Ana
Palavras Chave: Cultura celular
hepatócitos primários de rato (HPR)
nanopartículas de ouro (AuNPs)
modelo in vitro de permeabilidade intestinal
Caco-2
HepaRG
Data: Jan-2016
Editora: Escola Superior de Saúde
Relatório da Série N.º: 047.3 ROD
Resumo: A nanotecnologia está cada vez mais presente na vida humana, sendo necessária uma caracterização extensiva das propriedades físico-químicas dos nanomateriais. O presente estudo incidiu sobre a utilização de nanopartículas de ouro (AuNPs), pois estas mostram-se promissoras em várias áreas, nomeadamente em aplicações biomédicas para vectorização de fármacos, em cosmética como é o caso dos protetores solares, e entre outras áreas. Nos últimos anos, decorreram vários estudos para esclarecer a toxicidade de AuNPs, contudo ainda não se conseguiu chegar a uma conclusão sobre os potenciais efeitos tóxicos para a saúde. Pretendeu-se com este estudo avaliar a capacidade de internalização das AuNPs esféricas e em forma de estrela, com diferentes revestimentos e tamanhos, nomeadamente esferas revestidas por citrato de ≈15 nm e ≈60 nm, esferas revestidas pelo ácido 11-mercaptoundecónio (MUA) de ≈15 nm e estrelas revestidas por MUA de ≈60 nm, através da medição dos níveis intracelulares de ouro (Au), após exposição de três modelos celulares, nomeadamente células imortalizadas de hepatocarcinoma humano (HepaRG), células imortalizadas de carcinoma de cólon humano (Caco-2) e hepatócitos primários isolados de rato (HPR). Foi avaliada também a capacidade de permeação intestinal das AuNPs descritas anteriormente, recorrendo a uma monocamada de células Caco-2 diferenciadas como um modelo in vitro da barreira intestinal. Após os ensaios, verificou-se que a capacidade de internalização das AuNPs é baixa, para os modelos celulares estudados. Os HPR conseguiram internalizar as AuNPs em maior quantidade que as células Caco-2 e as HepaRG, no entanto, estas últimas internalizaram muito pouca quantidade de AuNPs, o que pode dever-se ao facto da baixa capacidade de permeação durante as 8 horas em que se efetuou o estudo. O ensaio da permeabilidade intestinal foi inconclusivo, uma vez que não se conseguiu comparar as diferentes AuNPs devido a uma possível agregação das partículas, não permitindo uma amostragem homogénea das mesmas.
URI: http://hdl.handle.net/10314/3749
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