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Título: Velocidade segmentar na técnica de crol.
Autores: Bartolomeu, Raúl
Costa, Mário
Barbosa, Tiago
Data: 2017
Editora: Associação Portuguesa de Técnicos de Natação
Citação: BARTOLOMEU R, COSTA MJ, BARBOSA TM (2017) Velocidade segmentar na técnica de crol. In: Costa AM, Costa MJ, Conceição AT, Louro H, Garrido ND Eds. Actas do 40º Congresso Técnico Cientifico da Associação Portuguesa de Técnicos de Natação. Gondomar. pp: 71-72.
Resumo: INTRODUÇÃO: É sabido que a contribuição dos membros superiores (MS) para velocidade de nado de crol é de aproximadamente 87-90% [1, 2], e neste sentido assume-se que os membros inferiores (MI) têm uma contribuição relativa de aproximadamente 10-13%. No entanto, os estudos nesta área avaliaram apenas a diferença entre o nado completo e o nado só com ação de braços, aferindo a contribuição da pernada posteriormente. Assim, foi objetivo do presente estudo medir a velocidade de cada segmento corporal no nado de crol e estimar a sua real contribuição. MÉTODOS: 45 nadadores (22 homens e 23 mulheres) com pelo menos 2 anos de experiência em competições (zonal a nacional) realizaram de aleatoriamente um sprint máximo de 25m a crol completo (CC), crol só com MS (CMS) e crol só com MI (CMI). Foi medida a velocidade de nado com recurso a um sistema de medição de velocidade (Swim speedo-meter, Swimsportec, Germany) e o sinal foi tratado posteriormente (AcqKnowledge v.3.5, Biopac Systems, USA). Foi realizada uma análise da variância de medidas repetidas para testar a influência das variantes de crol nas variáveis em estudo, onde se verificou também as médias e desvios-padrão. RESULTADOS: A velocidade média de nado na variante CC, tida como valor de referência (100%), foi 1,258±0,201 m/s para o total da amostra, 1,143±0,172 m/s para as mulheres e 1,378±0,153 m/s para os homens. Na variante CMS foi 1,062±0,227 m/s (84%) para o total da amostra, 0,935±0193 m/s (82%) para as mulheres e 1,196±0,178 m/s (87%) para os homens. Na variante CMI foi 0,733±0,134 m/s (58%) para o total da amostra, 0,686±0,121 m/s (60%) para as mulheres e 0,782±0,131 m/s (57%) para os homens. Verificou-se a existência de um efeito significativo e forte da variante (F1,663, 71,499=310,434, p<0,001, η2=0,857) e do sexo (F1,43=310,434, p<0,001, η2=0,857) e um efeito significativo e mínimo da interação variante*sexo (F1,663, 71,499=8,598, p=0,001, η2=0,024) na velocidade. DISCUSSÃO: Ao contrário da braçada, pernada de crol parece ter um contributo superior aquele que lhe tem sido atribuído. A soma da velocidade dos membros superiores e inferiores foi superior (143%, 142% e 144% no total da amostra, nas mulheres e nos homens, respetivamente) à velocidade do crol completo (100%). Existe claramente uma perda de eficiência no nado de crol completo, parecendo que a movimentação das pernas é limitada pela coordenação MI/MS exigida pela técnica completa. Sugere-se que os treinadores, em vez de adotarem os sistemas mais comuns de 4 ou 6 pernadas por cada braçada, ajustem individualmente a frequência de pernada à frequência de braçada de modo a tirar o melhor proveito da propulsão das pernas.
URI: http://hdl.handle.net/10314/3813
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