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Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10314/3829

Título: Risco de quedas em idosos residentes numa comunidade rural
Autores: Coimbra, Vera L M M
Palavras Chave: Quedas
Fatores de risco
Comunidade
Envelhecimento
Prevalência
Data: 10-Nov-2017
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 COI
Resumo: Enquadramento: A população idosa encontra-se exposta a um risco acrescido de quedas. Com o envelhecimento demográfico estima-se um aumento de quedas e suas consequências. O conhecimento do risco e dos fatores de risco para as quedas, permitem uma intervenção multifatorial dirigida, contribuindo para um envelhecimento ativo e saudável. Objetivo: Avaliar o risco de quedas em idosos residentes numa comunidade rural. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra probabilística, selecionada de forma aleatória simples, com uma frequência estimada de 50% e com margem de erro aceitável de 5% e um nível de confiança de 95%. Constituída por 321 idosos, inscritos numa Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados, dos quais 175 (54,5%) são do sexo feminino e 146 (45,5%) do sexo masculino. A colheita de dados foi efetuada através do hétero preenchimento de um protocolo de avaliação, utilizando-se o Índice Modificado de Barthel, versão portuguesa Araújo, Ribeiro, Oliveira e Pinto (2007) e a escala de Morse, validada para a população portuguesa por Costa-Dias, Ferreira e Oliveira (2014). Resultados: A prevalência de quedas nos últimos 12 meses foi de 45,5%. Quanto ao tipo de queda verificamos que os idosos relataram na sua maioria o tropeçar (54,1%), escorregar (32,2%) e perder o equilíbrio (26,7%). Verificamos que 31,5% dos idosos não sofreram lesões, dos que apresentaram lesões as mais relatadas foram as escoriações (32,9%), fraturas (16,4%) e contusões (15,8%). A escala de Morse permitiu-nos verificar que 33% da amostra apresenta baixo risco de quedas e 7,2% alto risco. O risco de quedas associou-se com a idade, o número de medicamentos tomados diariamente, o índice de Barthel, o sexo, o estado civil, as pessoas com quem o idoso vive atualmente, o rendimento mensal, as habilitações literárias, o tipo de apoio, a prática de atividade física nos últimos 30 dias, a presença de dor, as quedas nos últimos 12 meses e o uso de auxiliares de marcha. Conclusões: Os resultados sugerem a necessidade de implementação de um projeto comunitário no âmbito da prevenção das quedas. Este projeto deve abranger prioritariamente os idosos com alto risco de quedas e as intervenções devem ser direcionadas para os fatores de risco identificados e potencialmente modificáveis.
URI: http://hdl.handle.net/10314/3829
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