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Título: Adesão à Terapêutica e Estilo de Vida num Grupo de Pessoas Portadoras de Hipertensão Arterial
Autores: Pinto, Andrea S S
Palavras Chave: Hipertensão
estilo de vida
adesão ao tratamento
enfermagem em saúde comunitária
Data: 15-Jan-2020
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 PIN
Resumo: Enquadramento: As Doenças Crónicas Não Transmissíveis, especificamente a Hipertensão Arterial têm uma elevada prevalência em todo o mundo, constituindo, assim, um grave problema de saúde mundial. O seu tratamento envolve medidas farmacológicas e não farmacológicas como, por exemplo, a adoção de um estilo de vida saudável. Assim, é crucial que o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública conheça a adesão à terapêutica e o estilo de vida dos clientes, para poder promover de modo eficaz estratégias promotoras destes. Objetivo: Avaliar a adesão à terapêutica num grupo de pessoas portadoras de Hipertensão Arterial, numa Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados. Métodos: Estudo quantitativo, de carácter descritivo e correlacional, de natureza transversal. A amostra não probabilística acidental, é constituída por 314 clientes, com uma média de idade de 68,8 anos, a maioria dos inquiridos pertence ao sexo feminino (63,7%). Os clientes estão inscritos no “Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Risco: Hipertensão” e são seguidos na consulta de Hipertensão Arterial de uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados. A recolha de dados foi efetuada através do hétero preenchimento de um protocolo de avaliação, utilizando as seguintes escalas, validadas para a população portuguesa: Medida de Adesão aos Tratamentos, Escala de Hábitos Alimentares, Alcohol Use Disorders Identification Test, o Teste de Fagerström de Dependência à Nicotina, e o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta. No tratamento dos dados foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Science. Resultados: Regista-se que 88,2% dos inquiridos aderem à terapêutica, contudo, 11,8% não o fazem. Relativamente ao sexo, verifica-se que os homens (91,2%) são os que mais aderem ao tratamento, comparativamente às mulheres (86,5%). Quanto ao estilo de vida, constata-se que 96,2% dos clientes têm hábitos alimentares adequados; 94,3% com baixa probabilidade de consumir bebidas alcoólicas e 5,1% da amostra são fumadores. No que concerne à atividade física, observa-se que 49,4% os clientes são “insuficientemente ativos”. Em média a adesão à terapêutica é maior nos clientes que residem em meio rural e com rendimentos acima do escalão de 1257- 1675 €. Conclusões: Os resultados sugerem a necessidade de implementação de um projeto comunitário no âmbito da adesão à terapêutica e do estilo de vida. As intervenções devem ser focalizadas nos fatores de risco modificáveis. Para que se obtenha sucesso é necessário envolver o indivíduo, os profissionais de saúde, as entidades públicas, as privadas e os midias.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5000
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