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Título: Efeitos agudos do treino excêntrico isotónico na função neuromuscular: impacto na força muscular, equilíbrio dinâmico e proprioceção.
Autores: Francisco, Cristiana R
Palavras Chave: treino excêntrico
cargas isotónicas
proprioceção
EMG
Data: 22-Jan-2020
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 796.0 GRA
Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar as alterações neurom ecânicas induzidas pelo treino excêntrico isotónico e consequentemente miopatia tardia (DOMS) do quadricípite durante um conjunto de tarefas motoras. Quinze sujeitos voluntários (idade média ± SD, 23,2 ± 2,9 anos) realizaram tarefas de equilíbrio dinâmico (índice global, ântero-posterior e médio-lateral), de alteração da posição segmentar (erro absoluto, erro constante e erro variável), contrações máximas voluntárias (MVC) e contrações isométricas para os extensores do joelho, seguidos de contrações isométricas a 10, 20, 30, 40 e 60% da MVC avaliadas no pré-teste, após e 24h após o treino excêntrico isotónico para o quadricípite (4 séries de 10 repetições a 120% de 1RM). O coeficiente de variação do sinal de força (CoV) foi calculado a partir das contrações submáximas de força e a taxa de produção de força (RFD) estimada através da contração explosiva isométrica. Para além da recolha de dados quantitativos, foi recolhida informação subjetiva sobre a perceção de dor sentida (1-10) para o após e 24h após-treino de força. Os dados foram analisados no programa STATISTICA (versão 10). A força máxima diminuiu em 17.9% após o treino (P < 0,01) e permaneceu reduzida em 13,6% 24h após a aplicação do treino (P < 0,01), comparativamente aos valores de pré-treino. A RFD ficou reduzida em 11,3% no pós-treino (P < 0,01) e em 12,5% nas 24h subsequentes (P < 0,01). Quando comparada com os valores de controlo, o CoV da força durante as contrações submáximas foi significativamente maior após o treino excêntrico (P ≤ 0,05) retomando os valores nas 24h subsequentes. Durante as contrações explosivas, a EMG dos vastos aumentou no pós-treino, mas voltaram aos valores basais após as 24h. A perda da estabilidade força, de um modo geral foi acompanhada por um aumento da amplitude da EMG para os vastos. Verificou-se que somente o equilíbrio médio-lateral ficou comprometido após o treino, voltando a valores normais 24h depois. Para a proprioceção, registou-se um aumento da magnitude do erro (P = 0,05) para os momentos subsequentes ao treino. Concluímos que as tarefas de produção de força parecem estar limitadas após treino excêntrico isotónico supramáximo, mas as tarefas de maior controlo motor mantêm-se inalteradas nas 24h precedentes.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5001
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