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Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10314/5199

Título: Atividade física em contexto comunitário: Efeitos da prática supervisionada e não-supervisionada na aptidão física e funcional de idosos independentes.
Autores: Vaz, Cláudia S
Palavras Chave: Atividade física supervisionada e não-supervisionada
Programas comunitários
Aptidão física e funcional
Envelhecimento ativo
Data: 17-Feb-2021
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 796.0 VAZ
Resumo: À medida que a população idosa aumenta, um novo desafio emerge na sociedade do século XXI. A investigação científica tem mostrado que idosos fisicamente ativos apresentam melhor aptidão funcional e têm maior expetativa de vida relativamente aos que são sedentários. Além disso, o efeito de programas devidamente delineados de atividade física é positivo na funcionalidade dos mais velhos. Tais evidências têm levado à implementação de programas de atividade física nas comunidades, mas importa estudar o seu impacto efetivo. O principal objetivo deste estudo consistiu em avaliar os efeitos da prática de atividade física, supervisionada ou não-supervisionada, na aptidão física e funcional de idosos independentes da comunidade. 73 idosos (71,91 ± 5,84 anos) foram recrutados a partir da divulgação realizada diretamente em espaços públicos, pelos médicos de centros de saúde da Guarda, pela Junta de Freguesia, por párocos da cidade, e ainda através do Programa Guarda+65 da Câmara Municipal. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, a partir do qual os voluntários foram divididos em 3 grupos, de acordo com a prática de atividade física reportada: GS, supervisionado (N=34); GN, não-supervisionado (N=9); GC, de controlo (N=30). Antes e após 4 meses, avaliou-se a aptidão física e funcional através da força máxima isométrica dos extensores do joelho, da força de preensão manual, da resistência muscular (teste de levantar e sentar da cadeira e de flexão do antebraço durante 30 s), da flexibilidade (senta-e-alcança; alcançar atrás das costas), da agilidade/equilíbrio dinâmico (TUG; SPPB) e da estabilidade postural (deslocamento do COP). Para a análise estatística foram utilizados os programas STATISTICA®, versão 10 e SPSS®, versão 25. As melhorias mais relevantes foram encontradas na força e na resistência muscular (no sexo masculino do GS) e na estabilidade postural (no sexo feminino do GS). O maior ganho do GN registou-se no desempenho físico dos membros inferiores, em particular na velocidade de marcha. Todos os grupos denotaram perdas na agilidade (medida através do TUG). Os resultados sugerem o efeito positivo da prática de atividade física na comunidade em pessoas com mais de 60 anos, quando comparadas a idosos inativos. Embora haja um impacto positivo em ambas as intervenções, no presente estudo este foi mais notório no grupo supervisionado. Algumas variáveis com resultados menos expressivos poderão alertar para a necessidade de uma maior sensibilização e investimento na literacia física e para a saúde nos idosos, apostando em equipas multidisciplinares em prol do envelhecimento ativo.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5199
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