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Título: Risco de Lesões Osteoporóticas - Perfil das pessoas que frequentam uma USF da Região Centro
Autores: Gomes, Laura C M L
Palavras Chave: Osteoporose
Lesões osteoporóticas Major e Anca
Fatores de risco
Frax Port
Enfermagem Comunitária
Data: 8-Sep-2021
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 GOM
Resumo: Enquadramento: A osteoporose é uma doença de início silencioso e que se carateriza pela redução da densidade mineral óssea, com consequente fragilidade óssea, favorecendo um elevado risco de fraturas. São vários os fatores de risco associados, tais como, idade avançada, género feminino, raça caucasiana, história familiar de osteoporose, alterações osteoblásticas/hormonais, baixa ingestão de cálcio e vitamina D e o sedentarismo, influenciando diretamente a incidência desta patologia e, consequentemente, as lesões osteoporóticas. Objetivos: Caraterizar o perfil das pessoas que frequentam uma Unidade de Saúde Familiar (USF) da Região Centro, relativamente ao risco de lesões osteoporóticas. Como objetivos específicos, pretende-se, determinar o risco de lesão osteoporótica Major (coluna, punho, anca e ombro) e da anca a dez anos e analisar a influência das variáveis sociodemográficas, antropométricas e hábitos de vida no risco de lesões osteoporóticas. Metodologia: O domínio da investigação enquadra-se num estudo descritivo - correlacional, transversal e do tipo quantitativo. A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 364 pessoas com mais de 50 anos, de uma USF da Região Centro e selecionadas de forma aleatória, no período compreendido entre o mês de Abril e Julho de 2019. Aplicado um protocolo de avaliação constituído por variáveis sociodemográficas, antropométricas e hábitos de vida em associação como o uso da ferramenta Frax ® Port. O tratamento estatístico foi efetuado informaticamente, recorrendo ao programa de tratamento estatístico Statiscal Package for the Social Science (SPSS), na versão 25.0. Resultados: As pessoas mais velhas tendem a evidenciar maior probabilidade de fraturas e, consequentemente, maior risco de lesões osteoporóticas, sendo este risco superior nas mulheres; as pessoas casadas ou que vivem em união de facto evidenciam menor risco de lesões osteoporóticas; as pessoas com nível de escolaridade mais baixo apresentam um risco de lesões osteoporóticas mais elevado; as pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado revelam alguma tendência para apresentarem menor risco de lesões osteoporóticas. Conclusão: No global o presente trabalho evidencia que os fatores sociodemográficos, o IMC e alguns hábitos de vida, influenciam diretamente o risco de fratura, sendo essencial uma intervenção eficaz a esse nível. No âmbito do papel e das competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária destaca-se a sua intervenção no que concerne à educação das pessoas para a adoção de hábitos de vida saudáveis, integrando projetos em desenvolvimento e propondo a elaboração de outros que visem o controlo dos fatores de risco identificados e, neste sentido, a prevenção da doença e a promoção da saúde.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5252
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