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Título: INTERVENÇÕES PROMOTORAS DE E-GOVERNMENT E E-HEALTH NUMA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE - O CASO DA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA
Autores: Lopes, Isabel C A A
Palavras Chave: e-Government
e-Health
Cibersegurança
Digitalização do Serviço Publico
Democracia e Gestão da Administração Pública
Ciber Higiene
Data: 9-Dec-2021
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 35 LOP
Resumo: O nível de digitalização dos serviços públicos, requisito em permanência dos organismos governamentais, está ancorado à cidadania e à Democracia, onde organizações e profissionais tentam dar resposta às necessidades sociais, para tornar o acesso dos seus utentes aos serviços, menos burocrático, mais transparente, satisfazendo as suas necessidades e excedendo as suas expetativas. Em Portugal sucedem-se ações em e-Health, através de respostas a requisitos normativos e também através de intervenções das próprias organizações. No seu conjunto, essas intervenções, assentes na governance e na tecnologia digital, têm como objetivos principais a promoção da melhoria do acesso à informação, a segurança dos cuidados, nunca descurando a humanização na saúde. Têm na sua base a simplificação dos processos das instituições prestadoras de cuidados, mediante o apoio dos serviços governamentais por forma a harmonizar, garantir a disponibilidade e o continuum da informação gerada no setor da saúde, e dentro deste, no setor público. Contudo, a adoção de tecnologia inteligente pelas próprias organizações pode ser do âmbito geral, quando preconizada pela tutela, ou do advir de resolução das próprias entidades, envolvendo, neste caso, aquisições suportadas por programas, na tentativa de se tornarem mais eficientes, capitalizando a sua gestão. Considerando a temática do governo eletrónico e da sua implicação no setor da saúde, este estudo pretende refletir sobre as intervenções promotoras de e-Government e de e-Health numa grande unidade de saúde do centro de Portugal, analisando as opiniões dos seus profissionais acerca dos ativos digitais disponibilizados, centrando essa análise na governabilidade, no acesso à informação, na disponibilidade dos dados, na interoperabilidade entre as plataformas, na cibersegurança, na literacia dos colaboradores a nível da ciber higiene e por fim, acerca da garantia da segurança dos utentes e dos profissionais pelo recurso e essa tecnologia, instigando sobre a modernização e a eficiência dessa organização. Assim, depois do suporte teórico, desenvolveu-se um estudo de caso, onde, mediante a aplicação de um questionário aos profissionais da Unidade Local de Saúde da Guarda (amostra=334), se apurou que existe um maior grau de concordância de que a digitalização do serviço público se deve mais à integração do país nas políticas europeias do que à própria intervenção do Governo. Os resultados mais proeminentes revelaram que os inquiridos percecionam a importância das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na prestação dos cuidados de saúde, constatando-se uma preocupação na modernização do setor e na melhoria dos serviços prestados. Sublinha-se que 91% dos inquiridos consideram que partilhar sistemas entre serviços e unidades de saúde é de salutar para se falar a mesma linguagem, melhorando o acesso à informação, à disponibilização célere de dados e à interoperabilidade. Os inquiridos consideraram que se o setor da saúde for mais digital, restará mais tempo aos profissionais para a atenção e para o foco nas pessoas (utentes, doentes, famílias) e consequentemente essa digitalização contribuirá para a melhoria dos serviços prestados. Sobressaiu que é de extrema importância a digitalização do serviço público para a criação de valor (82%) e para a prestação de serviços de maior qualidade (87%). Encontrou-se homogeneidade na opinião sobre o facto do principal objetivo na saúde é o de assegurar a disponibilidade, a integridade e a confidencialidade dos ativos, o mais rápida e seguramente possível. Relativamente às questões de cibersegurança e ciber higiene, os inquiridos não possuem uma opinião formada sobre as políticas de segurança cibernética da instituição, no entanto, 65% da amostra considera que a gestão eficaz da cibersegurança é assumida e patrocinada pela gestão de topo e 40% observa que a ciber higiene é uma preocupação constante dos serviços informáticos da instituição. Apurou-se que a idade é um fator diferenciador entre a amostra: que quanto mais jovens os prestadores, mais apetência têm para a digitalização do serviço. Constatou-se que quando existe mais contacto com o doente, maior é a perceção dos inquiridos sobre a importância da digitalização do setor da saúde, por restar mais tempo aos profissionais para o foco nas pessoas, ao mesmo tempo que se disponibilizam serviços de maior qualidade às pessoas. Os colaboradores da Unidade Local de Saúde da Guarda não deixam de referir que mais do que tecnologia, o setor da saúde em Portugal necessita de outras coisas para funcionar, como equipamento hoteleiro e humanização dos cuidados e consideram a digitalização particular do seu serviço/unidade como “aceitável”.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5311
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