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Título: O Comportamento Alimentar dos Estudantes de um Instituto Politécnico do Interior do País
Autores: Valente, Andreia F S
Palavras Chave: Comportamento Alimentar
Estudantes
Adolescentes
Enfermeiros
Saúde Comunitária
Data: 9-Feb-2022
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 VAL
Resumo: A adolescência engloba um conjunto de mudanças biológicas, psicológicas e sociais que aumentam a vulnerabilidade dos adolescentes. Esta poderá verificar-se no seu comportamento alimentar, resultado da interação de fatores físicos, psicológicos e emocionais, traduzindo-se em consequências negativas para a sua saúde. Perante as exigentes necessidades nutricionais dos adolescentes, o comportamento alimentar assume um papel fundamental no seu crescimento e desenvolvimento. Este estudo pretende caraterizar o comportamento alimentar dos estudantes a frequentarem o primeiro ano dos cursos de licenciatura de um instituto politécnico do interior do país e avaliar a relação do mesmo com a idade, o sexo, o índice de massa corporal dos estudantes e o curso de licenciatura e unidade orgânica por si frequentados. É um estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional, transversal, realizado numa amostra selecionada pelo método não probabilístico por conveniência. A amostra é constituída por 231 estudantes, 176 mulheres e 55 homens, com uma média de idades de 18,39 (±0,49). A recolha de dados foi realizada através do preenchimento de um questionário online, constituído pelos dados sociodemográficos e antropométricos da amostra e pelo Three-Factor Eating Questionnaire – R21, validado para a população portuguesa por Duarte, Palmeira e Pinto-Gouveia (2018) e constituído por 21 perguntas de resposta fechada, permitindo a avaliação das seguintes dimensões do comportamento alimentar: restrição cognitiva, descontrolo alimentar e alimentação emocional. Os resultados sugerem que a idade não se correlacionou com nenhuma das dimensões do comportamento alimentar e que a restrição cognitiva foi a única dimensão que se correlacionou com o índice de massa corporal. Na amostra estudada, o descontrolo alimentar foi a dimensão com maior valor médio, seguindo-se a restrição cognitiva e, por fim, a alimentação emocional. Esta última foi a única dimensão que apresentou diferença estatisticamente significativa, sendo predominante no sexo feminino em comparação com o masculino. Ao nível das unidades orgânicas, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nas três dimensões do comportamento alimentar. Verifica-se, assim, a necessidade de se promover a sensibilização sobre a importância do comportamento alimentar dos estudantes do ensino superior, tendo em conta a influência da componente emocional no mesmo.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5323
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