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Título: Riscos de Quedas na Pessoa Idosa que Reside no Domicílio
Autores: Simão, Cátia D V
Palavras Chave: Idoso
acidentes por quedas
envelhecimento
fatores de risco
domicílio
enfermagem comunitária
Data: 2-Mar-2022
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 SIM
Resumo: Enquadramento: Com o envelhecimento, a população idosa pode tornar-se mais frágil e estar propícia à ocorrência de alguns eventos indesejados, como é o caso das quedas, sendo estas consideradas um problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar o risco de quedas na pessoa idosa que reside no domicílio. Métodos: Investigação quantitativa, descritiva e transversal. Realizada numa amostra não probabilística de conveniência ou acidental. A população-alvo recaiu sobre pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, que residem no domicílio e que usufruem de resposta social Centro de Dia ou Serviço de Apoio Domiciliário, estudando-se uma amostra constituída por 77 idosos, com idades compreendidas entre os 65 e os 94 anos (𝑥̅=81,32 ±7,76 anos), 41,6% são do sexo masculino e 58,4% do sexo feminino. A recolha de dados foi realizada num período de três meses, compreendida entre outubro e dezembro de 2020, e foi efetuada através de um protocolo de avaliação de hétero preenchimento, aplicado através de entrevista, tendo-se utilizado a Escala de Lawton e Brody, Escala de Quedas de Morse, Teste de Tinetti e Check-list - Fatores de Risco de Quedas no Domicílio. Os dados foram tratados através do SPSS, versão 27.0 de 2020. Resultados: 27,3% dos idosos apresentam dependência moderada na realização das Atividades Instrumentais de Vida Diária. A prevalência de quedas nos idosos foi de 48,1% no último ano e 33,8% nos 3 últimos meses. 51,3% (n=19) das quedas ocorreu no interior ou nas mediações da casa. Através da Escala de Quedas de Morse, verificou-se que a maioria não apresenta risco de quedas (54,5%, n=42), 24,7% (n=19) apresenta baixo risco, contudo, uma parte significativa da amostra apresenta elevado risco (20,8%, n=16). O mesmo se verificou com o Teste de Tinetti, apresentando a maioria dos idosos baixo risco de quedas (59,7%, n=46), 22,1% (n=17) risco moderado e 18,2% (n=14) risco elevado. Através da aplicação da Check-list - FRQD, verificou-se que a área exterior geral é divisão que apresenta maior número de fatores de risco (x̅=9,8; num total de 29 fatores de risco), segue-se a garagem (x̅ =7,3; num total de 24) e a casa de banho (x̅ =4,4; num total de 27). Conclusões: O estudo permitiu avaliar o risco de quedas e identificar os fatores de risco habitacionais para a ocorrência de quedas, o que se torna crucial para o planeamento de intervenções personalizadas e direcionadas aos locais da habitação onde o risco se apresenta mais elevado, e que desta forma, as intervenções contribuam para obter ganhos em saúde.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5329
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