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Título: Caracterização da Prevalência e do Perfil de Utilização de Medicamentos Psicotrópicos na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção num distrito do Centro interior de Portugal
Autores: Rodrigues, Sabina M
Palavras Chave: Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção
Crianças e adolescentes
Medicamentos psicotrópicos
Tratamento não farmacológico
Data: 22-Apr-2022
Editora: Escola Superior de Saúde
Relatório da Série N.º: 3444 ROD
Resumo: A Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção é um dos distúrbios mentais mais comum em todo o mundo, afetando aproximadamente 5 a 8% das crianças. O tipo de tratamento vastamente instituído é baseado em medicamentos psicotrópicos, como por exemplo o metilfenidato. O tratamento não farmacológico demonstra-se eficaz, de modo isolado ou combinado. Tendo em conta o crescimento do seu diagnóstico e a necessidade de compreender melhor esta patologia, realizou-se um estudo descritivo, transversal, observacional e retrospetivo da população de crianças e adolescentes com diagnóstico de Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção, recorrendo à informação dos registos clínicos das consultas presenciais de desenvolvimento pediátrico de uma Unidade Local de Saúde de um distrito do Centro interior de Portugal. Dos resultados obtidos para um total de 201 crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 7 e os 19 anos de idade, o sexo masculino foi o mais frequente (n=146, 72,6%) e verificou-se uma percentagem de crianças e adolescentes com Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção de 1,3%, sendo esta inferior a outros realizados. Verificou-se que 48,3% (n=97) das crianças e adolescentes apresentavam comorbilidades, 21,4% antecedentes pessoais (n=44) e 57,7% antecedentes familiares (n=116). A utilização de medicamentos psicotrópicos verificou-se em 63,7% (n=128) da amostra, destacando-se o metilfenidato como princípio ativo de eleição (96,1%). Para este tipo de tratamento verificou-se que apenas 7 crianças apresentaram Reações Adversas ao Medicamento, sendo a mais descrita a diminuição do apetite após iniciar o metilfenidato. O tratamento não farmacológico era praticado por 61,7% (n=124) das crianças e adolescentes, sendo o mais evidenciado as consultas de Psicologia. Este tratamento estava a ser realizado concomitantemente com o tratamento farmacológico em 66,9% das crianças e adolescentes. Outras consultas de seguimento estavam a ser realizadas, destacando-se as consultas de Obesidade e Oftalmologia. Em suma foi possível constatar que o tratamento da Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção com medicamentos psicotrópicos é seguro, no entanto torna-se evidente que é necessário reforçar o tratamento não farmacológico. Dada a relevância desta patologia no contexto atual e a escassez de estudos que retratem as suas características, perspetiva-se a realização de mais estudos sobre esta temática conduzidos em outras zonas geográficas.
URI: http://hdl.handle.net/10314/5384
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