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http://hdl.handle.net/10314/8082
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Título: | INDÍCIOS DE MAUS - TRATOS E DISCRIMINAÇÃO SOCIAL DA PESSOA IDOSA |
Autores: | Clara, Carla S L |
Palavras Chave: | abuso maus-tratos idosos discriminação social enfermagem comunitária |
Data: | 31-Mar-2023 |
Editora: | Instituto Politécnico da Guarda |
Relatório da Série N.º: | 616-083 CLA |
Resumo: | Enquadramento: o aumento da esperança de vida é uma realidade da sociedade atual, porém, a mesma nem sempre tem sido acompanhada pela melhoria das condições de vida e bem-estar da pessoa idosa, surgindo fenómenos como o abuso, a negligência e episódios de discriminação social.
Objetivos: identificar indícios de abuso e negligência à pessoa idosa, num concelho da região centro de Portugal; avaliar a perceção da pessoa idosa acerca da ocorrência de episódios de discriminação social. Analisar se indícios de abuso e negligência e discriminação social estão relacionados com a dependência, a perceção do estado depressivo e o facto do idoso estar ou não institucionalizado.
Metodologia: estudo descritivo, transversal e de caracter quantitativo, amostra não probabilística por acessibilidade constituída por 302 pessoas idosas, a maioria do sexo feminino (61,6%), com idades entre os 67 e os 99, média de idades de 84.74 anos, a usufruir de respostas sociais, Serviço de Apoio Domiciliário (13,9%), Centro de Dia (3,3%) e Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (82,8%). Utilizaram-se as perguntas de elicitação do abuso ou negligência a adultos idosos (Questions to Elicit Elder Abuse) e a escala de avaliação da discriminação social contra as pessoas idosas (Ageism Survey), validadas para a população portuguesa. Os dados foram tratados informaticamente, recorrendo ao programa de tratamento estatístico Statistical Package for the Social Science (SPSS), na versão 25.0
Resultados: de entre os cinco tipos de abuso aos idosos, o abuso emocional é o mais relevante, referenciado por um em cada três dos entrevistados. A negligência, assume a segunda posição, manifestada por um em cada quatro. Os entrevistados revelam ser alvo de baixa ou quase nula discriminação social. Os idosos que percecionam estar deprimidos tendem a ser aqueles que percecionam maiores abusos; os que sofrem mais discriminação social são os mais independentes e com menores níveis de depressão; os institucionalizados tendem a percecionar maior abuso de natureza financeira.
Conclusão: os dados obtidos permitiram identificar indícios de abuso e negligência, assim como a ocorrência de episódios de discriminação social, o que se torna relevante para o planeamento de intervenções direcionadas e de maior proximidade aos idosos e colaboradores das Instituições Particulares da Ação Social, onde se desenvolveu o estudo e desta forma, eliminar e prevenir a ocorrência destes fenómenos e consequentemente obter ganhos em saúde e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa idosa. |
URI: | http://hdl.handle.net/10314/8082 |
Aparece nas Colecções: | Mestrado em Enfermagem Comunitária
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