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Título: Medos das crianças em ambiente hospitalar
Autores: Gonçalves, Adelina M L M
Palavras Chave: Crianças
Medos
Urgência
Enfermagem e Gestão Emocional
Data: 14-Apr-2023
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 GON
Resumo: Os episódios urgentes em pediatria revestem-se de componentes com elevado grau de complexidade, afetando a criança e a família física e emocionalmente, podendo desequilibrar todo o sistema familiar, caracterizando-se inevitavelmente por experiências de medo. Múltiplas vezes, a emoção medo nas crianças associa-se ao desconhecido, ao sofrimento, à dor e às próprias vivencias ao estádio de desenvolvimento. Também os enfermeiros vivenciam situações emocionalmente intensas podendo assim influenciar cada interação e a sua prática. Este estudo teve como objetivo analisar os medos das crianças em idade escolar em ambiente hospitalar, recorrendo a um estudo quantitativo, descritivo e correlacional. A amostra foi constituída por 64 crianças em idade escolar (6- 12 anos) do serviço de Urgência Pediátrica, Pediatria e Consulta. Os dados foram recolhidos através de questionário preenchido pelas crianças. Dos resultados salienta-se que as crianças interpretam o medo como uma ameaça de serem abandonadas, o medo dos pais não poderem ficar com elas, da morte e da não recuperação total devido à doença, de procedimentos invasivos, do desconhecido, de não terem informação sobre o prognóstico, perda de controlo sobre a situação e mesmo de serem imobilizadas. Os medos mais focados estão relacionados com as injeções, serem suturados, fazer análises e de sentirem dor. Também referem medo de acordarem durante a anestesia e de sentirem algo durante a intervenção cirúrgica. Em relação à escola revelam medo de reprovar o ano. Este estudo destaca que as crianças não referem medo dos enfermeiros nem dos médicos. Os enfermeiros ajudam a gerir os medos através de estratégias confortantes, calmas e de lazer, tais como a distração, o jogo e a música. Simultaneamente usam estratégias através do afeto, do carinho, da simpatia, do sorriso, da confiança, da positividade, da empatia e do humor. Os enfermeiros favorecem a presença e o envolvimento dos pais num processo de cuidados humanizado e afetivo, cuidados centrados na família, com intervenções que minimizem o desconforto e o sofrimento físico e emocional.
URI: http://hdl.handle.net/10314/8515
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