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Título: COMPORTAMENTOS DE RISCO DE ADOLESCENTES E JOVENS DE BISSAU PARA INFEÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Autores: Pereira, Ivanilson A
Palavras Chave: Infeções sexualmente transmissíveis
jovens
adolescentes
comportamentos de risco
África
Data: 29-Sep-2023
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 3444 PER
Resumo: Introdução: As Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) estão associadas a uma significativa morbilidade e mortalidade em todo o Mundo. Em 2020, verificaram-se 156 milhões de novos casos de infeção por Trichomonas vaginalis, 128 milhões por Chlamydia trachomatis, 82 milhões por Neisseria gonorrhoeae e 7.1 milhões por Treponema pallidum, comparativamente à incidência de infeções por VIH, VHB e VHC (1.5 milhões). Na Região Africana, as IST são um grave problema de saúde pública. Mais de 60%% de todos os casos de VIH/SIDA encontram-se na África. Os adolescentes e jovens encontram-se mais expostos e vulneráveis para a ocorrência de IST e 25% de todas as IST são diagnosticadas em jovens menores de 25 anos. Em cada ano, na Guiné-Bissau, pelo menos 11.000 pessoas consultam os serviços de saúde, por causa de uma IST. Objetivo: identificar os comportamentos de risco em adolescentes e jovens de Bissau para IST. Metodologia: estudo exploratório, observacional, descritivo e transversal, realizado em instituições de ensino privadas de Bissau. A amostra incluiu alunos com mais de 15 anos, que frequentavam o 11º e 12º ano, que aceitaram participar no estudo e que entregaram a autorização dos Encarregados de Educação (quando menores de 18 anos). Resultados: dos 323 adolescentes e jovens, 56% eram do sexo feminino, e mais de 60% dos alunos tinham idades compreendidas entre os 16 e 19 anos. 69,66% já tinham tido a sua primeira experiência sexual e 65,33% responderam ter tido relações sexuais sempre com a mesma pessoa, na última semana. 74,67% afirmou já ter tido relações desprotegidas e 58,93% referiu não ter utilizado proteção porque “o meu parceiro não quer”. 35,71% referiu não ter utilizado contracetivos quando bebeu álcool ou utilizou drogas. 30% dos alunos tiveram mais do que um parceiro sexual, na última semana e no último mês. Quase metade dos alunos tinham tido mais do que um parceiro sexual no último ano, e 24% tinham tido quatro ou mais parceiros sexuais nesse intervalo de tempo. 56,14% dos alunos que nunca tiveram relações sexuais desprotegidas, utilizaram o preservativo como método de proteção. Conclusões: os comportamentos de risco identificados foram o inicio precoce da atividade sexual, a não utilização de métodos contracetivos, incluindo sob a influência de álcool/drogas, e a prática sexual com múltiplos parceiros. É importante sensibilizar os adolescentes e jovens para a prevenção de IST e promoção da sua saúde sexual e reprodutiva.
URI: http://hdl.handle.net/10314/9058
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