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Título: Padrões Culturais e Capacidade de Inovação - estudo de caso
Autores: Mendes, Sara M C
Palavras Chave: Cultura
Dimensões Culturais
Padrões Culturais
Capacidade de Inovação
Data: 24-Jan-2014
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 658 MEN
Resumo: As dinâmicas territoriais de inovação estão associadas às características e fatores específicos de cada território, bem como ao comportamento dos seus indivíduos em termos de inovação e de capacidade empreendedora. Um desses fatores específicos prende-se com a sua cultura e com as dimensões ou padrões culturais das regiões desenvolvidas por Hofstede (1980, 1991). Para analisar as diversas culturas nacionais através das atitudes e valores, o modelo desenvolvido por Hofstede (1980, 1991) assenta em cinco dimensões: Distância do Poder, Individualismo versus Coletivismo, Masculinidade versus Feminilidade, Controlo da Incerteza e Dinamismo Confuciano ou Orientação a Longo Prazo. Mais recentemente Minkov (2007) acrescenta mais duas dimensões: Indulgência versus Restrição e Monumentalismo versus Autoapagamento. Face ao exposto o objetivo deste estudo é analisar os padrões culturais e o papel da cultura e a sua influência na capacidade de Inovação. O estudo incide sobre duas cidades, uma do litoral e outra do interior de Portugal, Lisboa e Trancoso respetivamente, para aferir os seus padrões culturais e comportamentos em termos de inovação, bem como identificar quais as dimensões culturais que têm mais influência na determinação da capacidade de inovação destas cidades. Para tal, usou-se como instrumento de recolha de dados o questionário internacional, Values Survey Module 2008, desenvolvido por Hofstede, mas adaptado por forma a cumprir com os objetivos deste estudo. A amostra é constituída por 138 indivíduos da cidade de Lisboa e 136 da cidade de Trancoso. Os resultados obtidos indicam que as sociedades em análise apresentam alta Distância do Poder; Individualismo e Masculinidade; baixa Aversão à Incerteza; tendência para a Orientação a longo prazo. Por fim, no que respeita à Indulgência versus Restrição e ao Monumentalismo versus Autoapagamento as duas cidades possuem índices médios, valores assentes na permissão elevada relativamente aos desejos e sentimentos, mostrando uma maior capacidade para disfruto da vida e daquilo que ela oferece. A cidade de Trancoso é mais orgulhosa e inalterável na sua forma de ser e de agir e a cidade de Lisboa mostra ser mais flexível à mudança. As similaridades e disparidades encontradas nas duas cidades caracterizam uma cultura organizacional exclusiva, das regiões pesquisadas e, um tanto ou quanto, díspares dos resultados encontrados por Hofstede (2010) na análise da cultura organizacional pertencente a Portugal e influenciam o perfil criativo, inovador e empreendedor dos indivíduos destas cidades.
URI: http://hdl.handle.net/10314/2142
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