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Título: Processamento e Apresentação de Antigénios
Autores: Arosa, Fernando A.
Cardoso, Elsa M.
Data: Jul-2012
Editora: Lidel - edições técnicas, lda.
Citação: Arosa FA, Cardoso EM. Processamento e Apresentação de Antigénios. pp.148-169. In Arosa FA, Cardoso EM, Pacheco FC Eds. 2ª Edição. Fundamentos de Imunologia. LIDEL-Edições Técnicas, Lisboa.
Resumo: O processamento de proteínas, tanto próprias (endógenas) como não próprias (exógenas), que irão ser apresentadas aos linfócitos T na forma de péptidos de diferentes tamanhos associados a moléculas clássicas de MHC classe I e classe II, é o resultado de uma série de eventos altamente regulados. Apesar de os aspetos bioquímicos do processo terem sido objeto de estudos intensivos durante os últimos anos, só recentemente começaram a ser integrados no contexto dos diferentes compartimentos celulares, sendo este facto mais relevante aquando do processamento e apresentação de lípidos pelas moléculas de CD1. A capacidade das moléculas de MHC apresentarem aos linfócitos T péptidos e glicolípidos, a priori representando o universo de possíveis proteínas e lípidos presentes tanto dentro como fora do nosso organismo, constitui, do ponto de vista imunológico, um dos maiores logros da evolução. Assim, o processamento de qualquer proteína e/ou lípido e a sua subsequente apresentação, no contexto de moléculas de MHC, aos linfócitos T, confere a estes últimos a capacidade de “sentir” o estado de uma célula e detetar alterações resultantes de uma série de situações possíveis de acontecer como a invasão por agentes patogénicos, a transformação celular associada aos tumores, ou a degenerescência resultante da injúria por agentes tóxicos, para citar algumas. Nestas situações, o processamento e apresentação de péptidos e glicolípidos poderá iniciar uma resposta mediada por diferentes populações de linfócitos T (resposta adaptativa) que irá complementar possíveis respostas iniciadas por células do sistema imunológico inato. Contudo, o processamento e apresentação de antigénios serve funções que, por vezes, não são dependentes do reconhecimento do péptido, como no caso de recetores NK presentes tanto nos linfócitos T como nos NK.
URI: http://hdl.handle.net/10314/3492
ISBN: 978-972-757-856-6
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