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Título: HÁBITOS ALIMENTARES E OBESIDADE EM CRIANÇAS DOS 3 AOS 6 ANOS DE IDADE
Autores: Martins, Verónica M F
Palavras Chave: Hábitos alimentação
estado nutricional
atividade física
imagem corporal
Data: 19-Apr-2024
Editora: Instituto Politécnico da Guarda
Relatório da Série N.º: 616-083 MAR
Resumo: Introdução: Considerando a importância primordial da obesidade no discurso em torno das políticas de saúde infantil, este estudo centra-se nos hábitos alimentares, atividade física e obesidade em crianças em idade pré-escolar. A manutenção de um estado nutricional adequado e um desenvolvimento desejável na idade pré-escolar estão associados à influência de diversos comportamentos e estilos de vida, que podem ser ensinados e modificados. A avaliação do estado nutricional, para além de ser uma etapa indispensável no estudo de uma criança, é um importante indicador de saúde e bem-estar. A sua monitorização é importante para se detetar precocemente o excesso de peso. A evidência demonstra que os pais que não reconhecem problemas de peso nos seus filhos subestimam o excesso de peso dos mesmos. Objetivo geral: analisar os hábitos alimentares e a sua relação com o estado nutricional nas crianças em idade pré-escolar, no distrito da Guarda. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. Amostra não probabilística por conveniência constituída por 104 crianças com idades entre 3 e 6 anos, residentes no distrito da Guarda. Instrumento de recolha de dados, questionário disponibilizado através da plataforma Jotform. Análise estatística efetuada através da plataforma Windows, Excel 16. Resultados: Confirma-se a existência de relação entre os hábitos alimentares e o estado nutricional das crianças em idade pré-escolar, nas seguintes situações: a preferência no consumo de leite meio gordo (30,8% com uma ingestão de 4 a 7 vezes por semana e de 20,2% com ingestão de mais de 1 vez por dia), correlaciona-se positivamente com o excesso de peso (r = 0,196; p = 0,047);o consumo de bebidas açucaradas (Ice-Tea, 51,9%) assim como sumos de fruta natural com polpa (52,9%), sumos de fruta natural sem polpa (47,1 %) e chá de aromas (33,7 %). Confirma-se a evidência da subestimação do excesso de peso das crianças pelos familiares uma vez que se observa a prevalência na escolha das silhuetas 2 e 3 com 34,6 % e 29,8 % respetivamente. Representada como obesidade observa-se 14,4 % das crianças, mas apenas 1 % dos familiares perceciona a silhueta 7. Conclusão: A maioria das crianças (47,2 %) apresenta um estado nutricional adequado, porém verifica-se uma percentagem de crianças com pré-obesidade (8,7 %) e obesidade (14,4 %). A maioria dos pais perceciona filhos com peso normal. Confirma-se que existe discrepância entre a imagem corporal real das crianças e a prececionada pelos familiares.
URI: http://hdl.handle.net/10314/9513
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